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Remédios para emagrecer e dietas malucas, até quando?

Foto do escritor: luizaferraciniluizaferracini

Estava aqui buscando por temas para o post de hoje quando me dei conta de que alguns dos principais resultados para o termo "dieta" no Google são sobre remédios para perda de peso e dietas hiper restritivas (que já foram assunto do último post). Ao mesmo tempo em que a busca pelo equilíbrio e uma vida saudável aumenta, também fica evidente como ainda buscamos milagres no que tange nosso corpo.


Existem alguns medicamentos que já foram liberados no Brasil para a perda de peso estética, mas cada vez mais isso é restringido, tendo em vista que passa longe de ser saudável. Por mais que esse tipo de medicamento dê efeito a curto prazo, aumenta as chances de efeito sanfona e prejudica muito o funcionamento de nosso organismo. Se colocarmos em uma balança, esse tipo de abordagem traz mais malefícios do que benefícios.


Há alguns anos era muito comum quem fosse a médico buscar pela tão difícil perda de peso e saísse da consulta com dieta da salsicha e medicamentos (juro, aconteceu comigo). Fico feliz em ver que isso vem diminuindo, mas ainda acontece. É importante termos discernimento do que é saudável e do que só gera perda de peso momentânea e, dependendo do medicamento prescrito, momentos constrangedores.


Um dos medicamentos de mais fácil acesso para esse fim trabalha diminuindo a absorção de gorduras por parte do intestino. Essa gordura é expelida junto às fezes, causando desconforto e urgência para ir aos pés. Lembrando que os momentos em que mais comemos alimentos gordurosos são sociais, entre amigos, namorados, em festas, etc. Agora imagine o resto.


Vale lembrar que esse tipo de abordagem é utilizada e indicada para grandes emagrecimentos e patologias específicas, e funciona muito bem. Minha crítica é à sua utilização para fins apenas estéticos e sem a devida necessidade.


Sempre ressalto que o ato de se alimentar é mais do que ingerir macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras). A maioria desses medicamentos atua na restrição de absorção de algum desses grandes nutrientes, mas acaba tendo reflexos nos micronutrientes (vitaminas e minerais). São esses micro que nos mantém saudáveis como um todo. Acredito que de nada adiante perdermos peso quando cabelos e unhas estão fracos, o intestino não funciona bem, a imunidade está baixa ou temos alergias o tempo inteiro.


É muito mais benéfico ingerirmos alimentos ricos em micronutrientes (e de quebra, com menor quantidade de macronutrientes) do que nos alimentarmos de alimentos industrializados e depois tomarmos algo para que nada disso seja absorvido. Eu mesma, como citei ali em cima, já busquei por opções rápidas e fáceis para perder peso e atingir o "corpo do verão", e assim como pode ter acontecido com você, não funcionou. Hoje entendo que nutrir meu corpo é mais do que só ingerir calorias e "cortar" algum nutriente. Tudo é questão de equilíbrio, paciência e vontade. Seu corpo é a sua casa, e você conviverá com ele para o resto da vida, como você quer tratá-lo?

 

E aí, o que está esperando para atingir o corpo dos sonhos de forma duradoura? Agende agora uma consulta e dê o primeiro passo!

 
 
 

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